Powered By Blogger

sábado, 22 de dezembro de 2012

As Egípcias -

       

          Quem me conhece sabe que meu fascínio pelo Egito vem da época da Escola.
Nunca fui boa em Matemática ou Física, eram matérias que detestava, mas História, Literatura, Geografia eu estudava com entusiasmo e a História Antiga então era meu assunto predileto.
          As histórias dos Faraós e Dinastias me intrigavam, a arte deixada impressa por todo Egito nas mais diversas formas, foi esse Egito que eu primeiro descobri, pra muitos anos mais tarde - me apaixonar pela música e pela dança de lá - que literalmente me fizeram pisar no tão sonhado lugar e por fim foi a religião - Islam, diga-se de passagem moderna se pensando na Historia Egípcia que me fez permanecer para sempre ligada a este lugar e sua história e não deve ser atoa que até o marido egípcio eu escolhi.
           Porém o motivo do post é outro .... Achei perdido em casa o Livro do Título deste post - As Egípcias - do mesmo autor de Ramsés - Christian Jacq.
            Apesar da formação em Egiptolodia, tendo inclusive doutorado em Sorbonne, Christian Jacq - é visto como um banalizador da cultura egípcia em seus livros, mesmo que estes tenham descrições de aspectos sociais, pois o autor que é romancista gosta de apelar para um Egito místico e fantasioso que acaba sendo mascarado pela descrição de fatos reais. É um autor para massas, para pessoas comuns, que se interessam pela arqueologia ou pela história, mas não tem o conhecimento técnico-científico de um egiptólogo em uma universidade.
            No caso deste livro - As Egípcias ele mostra mulheres no Antigo Egito que poussuíram papel histórico determinante, de sucesso e empreendedorismo. É um livro que pode ser lido em capítulos sem uma cronologia. Confesso que esperava outra coisa quando comecei a ler e por isso mesmo desanimei no meio do caminho, mas resolvi retomar e de repente - tive uma nova percepção.
            A História deve mesmo avançar em um sentido esprial com pontos de avanço e retrocesso, e isto é parte de muitas sociedades - como é parte da Egípcia. 
            O autor faz descrições de mulheres reais e comuns, inclusive de mulheres do campo - que são fortes e envolventes e é exatamente neste ponto que eu quero chegar. A ponte entre estas mulheres numa Sociedade que foi completamente diferente do que é hoje - no que diz respeito ao papel da mulher dentro dela. 
           As mulehres no Antigo Egito tiveram voz, ocuparam posição de destaque - foram Rainhas - conduziram suas vidas e do seu país - e mesmo as mais simples tiveram sua influência, como esta sociedade que inclusive construiu os templos que conhecemos e as pirâmides, se tornou a sociedade de hoje.
           Não vou dissertar aqui sobre os fatos históricos que levaram a isso, porque não sou historiadora e nem tenho tal pretensão - só tive vontade de levantar o ponto para a reflexão.
           Sei que a resposta mais imediata será que a mudança se deu por conta da religião predominante - o Islamismo, mas pra quem teve a oportunidade de estudar o Corão ou ler um pouco mais a fundo e buscar sobre o Islam, sabe que o Islã não prega a submissão da mulher ao homem - prega a submissão a Deus de homens e mulheres - e próprio Corão e as palavras do Profeta Muhammad ( SAW) nos mostram que Homens e Mulheres tem seus direitos e deveres na religião e na sociedade e nem um é superior ao outro, são apenas diferentes e com papéis diferentes. 
            Porém palavras podem ser lidas, interpretadas e direcionadas pra este ou para aquele interesse - e  tem se então um abismo tremendo entre a religião e a prática - ou entre o Islã religioso e o Islã político.
            Vivemos tempos de que mesmo os países antes tidos como ricos e infalíveis atravessam suas crises econômicas e sociais, o que dirá de lugares como o Brasil ou o Egito. Hoje a mulher precisa sim sair de casa, estudar, se formar e ajudar financeiramente no sustento do lar - porque depender apenas do marido não cabe mais na situação mundial, é claro que sempre há excessões.
            O Egito é Islâmico, mas até então com certa liberdade e o moderação, não sei o que vai ser daqui pra frente com o novo governo, mas as mulheres lá principalmente as mais novas que estão agora na faixa dos 20 a 30 anos, de áreas mais urbanas tem um novo perfil. São graduadas e emboram sigam a tradição cultural do país e as regras religiosas - passaram também a acumular funções como mulheres ocidentais: trabalham o dia todo fora, não são tão bem remuneradas muitas vezes e ainda cuidam da casa, do marido e dos filhos. Isto aos poucos começa a mudar muitas coisas dentro da sociedade, porque necessidade econômica ou por vontade própria elas tem se tornado mais independentes e senhoras de suas escolhas e passam a lutar para cada vez mais serem respeitadas e terem voz dentro do país.
             Comentei sobre o documentário que assisti em Novembro no Canal Futura - Entre Fronteiras - feito com a ainda jovem egípcia Ghada Abdel Aal - chamado de a Revolução de Ghada em um paralelo a Revolução e toda efervência causada pela Primavera Árabe - que ainda está longe de terminar.
             Ghada escreveu um blog chamado - Eu Quero Casar. Fez tanto sucesso que o blog, gerou um livro, que por sua vez gerou uma série de TV - estrelada por uma atriz Turca. Ghada balançou a conservadora sociedade egícpia compartilhando desejos e angústias e questionando o papel da mulher no mundo Islâmico.
              Não sei que rumos o Egito vai tomar, eu só desejo que eles consigam achar o da real democracia, construindo um Parlamento que represente todas as vozes da sociedade Egípcia: Cristãos, Liberais, Mulheres, Islâmicos moderados ou radicais e que estes atores dialoguem entre si e cheguem ao concenso de uma Constituição que seja boa pra todas e não apenas pra alguns, que possibilitem o país se reencontrar, se reconstruir e voltar a crescer e que neles as mulheres tenham voz e tenham oportunidade de bons salários e boas carreiras, sem deixarem de ser boas mães ou esposas - que razão e sensibilidade convivam juntas - para um futuro melhor.



--------------------------

Pra quem se interessar:


Fixa técnica:
Titulo originalLes Egyptiennes
Autor: Christian Jacq
Tradução: Maria D. Alexandre
Ano de publicação (Brasil): 2002
Editora: Bertrand Brasil
Cidade: Rio de Janeiro
ISBN: 85-286-0777-1
Palavras-chave: Mulheres, Egito, condições sociais.

Entre Fronteiras - 

Ghada Abdel Aal 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Transitoriedade do Mundo

Esses dias estive pensando - como a morte nos afeta de diversas maneiras.
Para alguns é a morte de um ente querido, de uma memória, o que me afetou foi tudo isso junto.
Mesmo tendo escolhido este tema pra minha monografia de conclusão de graduação em Antropologia, não consigo dizer isso sem sentir estranheza, mas realmente os animais domésticos como os cães e os gatos adquiriam em nossa sociedade Ocidental - um status de "individuação", humanização e foi este o tema que tratei há 8 anos atrás ( como o tempo e implacável) quando me formei.
Os bichos são pra gente hoje, pessoas, membros de nossas famílias, integram nossas histórias pessoais e coletivas - dividem alegrias e tristezas e hoje em dia eles tem até nossas doenças.
Eu sempre soube que tudo tem início, meio e fim ... mas ver meu cachorro ao longo de 18 anos seguindo esse processo, nunca achei que me afetaria tanto. Tive gatos, mas meus gatos eram livres - sempre iam morrer longe por escolha própria ou do destino - mas o Sherlock nasceu e cresceu com a gente.
Foram 18 anos em nossas vidas ...quanta coisa ele viu acontecer e vivenciou conosco: meu viu entrar e sair da faculdade, conheceu meus 3 namorados, e até meu marido ele chegou a conhecer via Skype e vice-versa. Foi compania pra minha mãe, nos 4 anos que vivi fora e que meu pai trabalhava a noite.
Teve ainda a oportunidade de reaprender o que é dividir e ser compania como foi pra Mel.
O que aprendi com esse cachorro foi a doçura e a delicadeza de uma alma calma, a paciência personificada, a bondade e a doçura. Muitas vezes - acreditei que ele era humano, porque até me consolar ele consolava quando nossas lágrimas rolavam.
Foi duro ver ele partir aos poucos, num longo Adeus, que eu achava que seria eterno - mas não foi - as coisas realmente findam um dia e a vida é uma delas - cedo ou tarde. Mas até isso ele nos deu em generosidade - se despediu e se desligou aos poucos - embora o fim tenha sido trágico e dilacerante - como só um cancêr é capaz de ser a qualquer corpo que vive - gente ou bicho.
O que ele nos deixa - são as melhores lições de carinho e tolerância - ele era só um bicho, mas nos ensinou a paciência, o cuidado e a atenção que são necessários quando se envelhece - nos ensinou que até o fim somos responsáveis uns pelos outros - e que o abandono é algo que nunca pode ser justificável.
Como diz meu marido - não devemos pensar que a morte é o fim, mas sim que existe algo muito além dela, uma outra vida em espírito e não em carne - porque senão acreditarmos nisso - perdemos o foco, o rumo e nada mais tem sentido.
Eu tenho dificuldades de pensar e lidar com perdas emocionais - com a morte em si - porque pra ela não há remédio - o que ela deixa é saudade, são memórias - mas ela é fato inerente - por isso ...cada segundo pode ser mesmo o último e por isso deveríamos viver com isso mente - de praticarmos sempre o melhor ao nosso alcance - ninguém sabe qual será a sua ultima chance.
Eu mudei muito nos últimos tempos, não totalmente - mas em parte - talvez as experiências e situaçãos que escolhi pra minha vida - me alteraram profundamente.
Posso não ser mais tão euforica e histericamente feliz como antes, de longas gargalhadas - não sou triste, mas carrego a dor da consciência de não fugir mais das lutas deste mundo - de não as ignorar. Muita coisa que já foi importante, não é mais ...como ganhar uma discussão ou fazer aquilo que eu quero, eu acho certo , não revidar uma ofensa, uma ausência. Não é fácil lidar com o ego, porque ele está sempre ali querendo nos pregar uma peça na próxima esquina da vida - mas se você não se deixar enganar por ele, as coisas se tornam bem mais fáceis.
Paciência é a chave e como é difícel ser paciente neste mundo, das menores as maiores coisas.
O Amor e a Paciência foram liçôes que a vida tem me ensinado e nestes 18 anos,  o Sherlock também ensinou!
Fique em Paz ...no nosso coração você pra sempre estará!
04-04-1995     +26-11-2012


sábado, 25 de agosto de 2012

Bolo surpresa de Ovomaltime





A receita nao e minha peguei de um blog que esta aqui listado nos meus favoritos !!! Fica muitooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo bommmmm, mas eu nao enfarinhei direito e nao soltou :((((((((((((( bua ....mas o gosto ta otimo :))


Para o Creme:
* 2 caixinhas de creme de leite;
* 2 colheres de margarina culinária;
* 1 xícara de Ovomaltine;
* 2 xícaras de açúcar.
Misture bem todos os ingredientes do creme, e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até engrossar (ponto de mingau grosso). Isso pode demorar um pouco. Reserve.

Para a Massa:
* 3 ovos;
* 1 xícara de óleo;
* 1 xícara de leite morno;
* 1 xícara de açúcar;
* 2 xícaras de farinha de trigo;
* 1 xícara de Ovomaltine;
* 1 colher (sopa) de fermento em pó.
Bata no liquidificador os ovos, o óleo, e o leite. Enquanto eles batem, coloque em uma tigela, o açúcar, a farinha, o Ovomaltine, o fermento, e misture. Nesse ponto, a mistura do liquidificador, deve estar bem batida, com espuminha cremosa. Despeje essa mistura sobre os ingredientes secos que estão na tigela, e misture bem com uma colher de pau, até que forme uma mistura homogênea. Despeje essa massa em uma forma de furo central, untada e enfarinhada. Sobre a massa ainda crua, despeje o creme reservado. Não precisa misturar! Apenas vá despejando sobre toda extensão da massa. Esse creme se ajeitará sozinho durante o cozimento. Leve ao forno médio por 40 minutos. Retire do forno e deixe amornar antes de desenformar delicadamente. A parte de baixo da massa, deve ficar virada para cima ao desenformar. Espere esfriar bem, e sirva!
ATENÇÃO:
 Não abra o forno antes de 30 minutos de cozimento!
Respeite a ordem que pede a receita: 
- primeiro faça o creme;
- depois bata os ingredientes úmidos, enquanto  prepara os secos;
- utilize a forma de furo central, que não pode ser muito pequena, pois o bolo rende bem!


05/08- Algumas pessoas tiveram dificuldade para desenformar o bolo. Para que isso ocorra com facilidade, existem dois pontos que não podem falhar: 
- a forma deve estar beeeeem untada e enfarinhada (principalmente no fundo);
- o creme de Ovomaltine deve estar grosso como um mingau.
Se uma dessas etapas não estiver correta, o bolo não vai mesmo desenformar com facilidade!

Bolo Gelado de Leite Ninho - Nido



* BOLO GELADO DE LEITE NINHO *

Ingredientes:

Massa:
- 5 gemas
- 2 xícaras (chá) de açúcar
Bater até ficar creme.

Acrescentar aos poucos:
- 2 xícaras (chá) de farinha
- 1 xícara (chá) de leite fervendo
- 1 colher (sopa) de fermento
Por último colocar as 5 claras em neve e misturar delicadamente.

Recheio:

Bater na batedeira até engrossar:
- 1 lata de leite condensado
- 200g de manteiga sem sal

Colocar aos poucos:
8 colheres de Leite Ninho. Desligar a batedeira e acrescentar, 2 latas de creme de leite sem soro bem gelado. Recheie o bolo e cubra com o mesmo creme.

Para molhar a massa antes de rechear deixe ferver até ficar quase em ponto de fio:
- 3 xícaras (chá) de água
- 1 xícara (chá) de açúcar
- 2 colheres (chá) de baunilha
Decore o bolo com chocolate branco raspado e cerejas ou morangos, a gosto.

OBS: LEITE NINHO É LEITE EM PÓ DA MARCA NESTLÉ, AQUI NO BRASIL.

Bolo de Laranja Diferente




* BOLO DE LARANJA DIFERENTE *

Ingredientes:
• . 4 colheres (sopa) de açúcar cristal
• . Gomos de 3 laranjas, sem casca e sem pele
Massa:
• . 2 ovos
• . 1/2 colher (sopa) de raspas de casca de laranja
• . 1 xícara (chá) de suco de laranja
• . 1 1/2 xícara (chá) de açúcar
• . 1/2 xícara (chá) de óleo 
• . 1/2 xícara (chá) de aveia em flocos finos
• . 1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
• . 1 colher (sopa) de fermento químico em pó
Preparo:
Unte uma forma com 25 cm de diâmetro, polvilhe o açúcar no fundo e cubra com os gomos de laranja. Reserve. No liquidificador, bata os ovos, as raspas e o suco de laranja, o açúcar, o óleo e a aveia. Bata por um minuto ou até ficar bem homogêneo. Passe para uma tigela, adicione a farinha e o fermento e misture com uma colher. Distribua a massa na forma já preparada e leve ao forno, pré-aquecido, em temperatura média por cerca de 45 minutos, ou até dourar. Retire do forno, passe uma faca em volta da massa e desenforme. Espere esfriar antes de servir.
Dica: na hora de ralar frutas cítricas, evite a parte branca que fica junto à casca - ela deixa a preparação amarga.

Baba Ganoush de Jiló




ingredientes
Marinada
·         1 litro de água
·         Suco de 3 limões siciliano
·         100 gramas de sal
·          
Baba Ganoush
·         08 Jilós grandes
·         100grs tahine
·         ½ colher de mel
·         Suco de 2 limões siciliano
·         50 gramas de pão de forma ralado ( usei farinha de rosca)
·         60ml azeite extra virgem
·         hortelã picada
·         Dedo-de-moça picada (usei pimenta calebresa desidratada, porque era que eu tinha)
·         Sal

modo de preparo
Marinada
1º) Cortar os jilós em dois e fazer furos espetando com um garfo
1º) Misturar água + suco de limão + sal
3º) Marinar os jilós por 30 minutos nesta água
Baba Ganoush
1º) retirar os jilós da água e apertar bem com as mãos
2º) colocar em um tabuleiro, regar de azeite e assar no forno 180 graus
3º) deixar durante 30 a 40min e esperar esfriar
4º) retirar a polpa de dentro do jiló com ajuda de uma colher de café
5º) misturar todos ingredientes com a polpa de jiló e deixar o hortelã para o final
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Essa eu recomendo ate pra quem nao gosta de jilo !!! Fica perfeitooooooooooooo - tao bom ou melhor do que com beringela !!!

A receita eu vi no Mais voce dia 17/08/2012.

Comida Egípcia !!!

As coisas por aqui andam bemmmmmmmmmmmm paradas, mas seguindo a sugestão da querida Cristiane Jarfone - não vou fazer um grupo no Face pra compartilhar as receitas que vou testando, porque lá já faço parte do grupo: Receitas e Dicas das Manas -  mas vou as publicar, como já vinha fazendo antes - aqui no blog!!!

Neste mês que passou do Ramadan, pude experimentar a experiência de cozinhar para os outros sem poder provar ou comer - é difícil mas não é impossível cozinhar quando se está em jejum - você acaba na intenção se doando ainda mais. E escolhi estas duas receitas, uma por lembrar da minha sogra que chamo de Mama e sim eu Amo a minha sogra, é como uma segunda mãe pra mim e amo as comidas que ela prepara - e como ela ficou longe de mim e do meu marido nesse mês porque foi a Meca peregrinar - a saudade foi maior ainda dela e de tudo que ela faz - e o Misa2a3a eu nunca esqueci !!! A outra foi o doce OM ALI que eu amoooooooooooo, apesar de ser caro pra fazer aqui no Brasil - porque as castanhas não saem nada baratas - mas decidi fazer pra levar no chá de cozinha da Shai - pra ajudar entrar no clima, já que ela estava esperando o maridão chegar do Egito !!!!

Sem muito mais enrolação aqui vão estas receitas que amo comer e amo preparar !!!!



MISA2A3A

O nome quer dizer gelado ou algo do tipo, mas e uma comida que amo no Egito pra comer com o pão que árabe que conhecemos aqui como sírio.

Ingredientes - 

3 beringelas médias ou grandes
2 pimentões verder
1/2 cabeça de alho
6 ou 8 tomates
1 colher de cafe de vinagre de maçã
sal a gosto
oleo a gosto

Preparo -

Corto as beringelas em rodelas e coloco em água e sal pra marinar por uns 30 minutos, depois espremo e escorro bem e coloco pra fritar no oleo e reservo em um pirex. Como o pimentão verde é um pouco indigesto eu fervento com água e açucar só uns 5 minutinhos e depois lavo e corto em tiras. Não esqueça antes de ferventar já limpar tirando as sementes de dentro - em geral eu parto na metade e coloco pra ferver. Pois bem com ele em tirar frite na mesma frigideira com oleo e reserve no mesmo pirex com as beringelas ...vc pode montar em camadas ou jogar um por cima do outro mesmo. Aí na frigideira você frita o alho espremido ou em pedaços e coloca os tomates maduros em pedacinhos e acrecenta o vinigre e o sal. O molho tem que ficar aquele tipo italiano - com os pedaços de tomate. Por fim é só despejar o molho em cima das beringelas e pimentões reservados, dar uma jeitada e levar no forno pré aquecido pra dar uma enxugada. Deixe esfriar e se jogue pra comer isso com pão ...é perfeito.

Atenção: Se for usar molho pronto não usei aqueles pra macarrão ou pizza que são líquidos, porque o resultado não fica o mesmo - você pode até usar um molho industrializado, desde que compre o do tipo italiano que vai ser um molho grosso, com os pedaços de tomate.


-----------------------------------------------------

OM ALI 






1 (1kg) pacote de folhas de massa folhada ( você compra no supermercado, vem em caixinhas )
1 / 2 xícara de nozes picadas (50g)
1 xícara de pistache moído     (100g)
1 xícara de avelãs picadas     (100g)
1 xícara de uva passa            (100g)
1 xícara de coco em flocos      (100g)
1 xícara e meia de açúcar       (150g)
4 xícaras de leite
1 / 2 xícara creme de leite


Pré-aqueça o forno a 180 graus C. 
Unte uma assadeira 9x13 cm. Eu coloquei papel manteiga ao invés de untar.
Coloque as folhas de massa na assadeira e coloque a forma no forno. 
Quando a camada superior ficar dourada, retire do forno. 


Em uma tigela, misture as nozes, pistache, avelãs, as passas, coco e 1 / 2 de xícara de açúcar e um pouco de canela se gostar.


Quebre a massa folhada assada em pedaços e misture com o preparado de castanhas citado acima. 
Espalhe a mistura final uniformemente no prato de 9x13 polegadas.


Levar o leite e 1 / 2 xícara de açúcar para ferver em uma panela média em fogo médio.


Quando ferver, despeje sobre a mistura de nozes.


Bata o creme de leite com o restante 1 / 2 xícara de açúcar até formar picos firmes. 


Espalhe uniformemente sobre a mistura que está na forma.


Coloque a forma em fogo alto e deixe até dourar, aproximadamente 10 minutos.


Sirva quente com Karkadeh, um chá de hibiscus seco que pode ser encontrado em empórios ou feito em casa se você tiver hibiscus no jardim.



domingo, 8 de julho de 2012

A Cidade do Sol


    Em setembro de 2011 ganhei da minha amiga Drika, esse livro de presente de aniversário junto de uma orquídia e barras de chocolate belga! A orquídia esta até hoje em casa com as outras flores, vivendo, o chocolate acabou rápido, mas o livro só fui saborear neste ano.
    Já havia assistido e não lido o Caçador de Pipas que é do mesmo autor e talvez isso tenha impulsionado a minha curiosidade pela leitura, comecei vagorasamente a leitura e quando percebi já estava completamente envolvida e imersa nela e quando realizei o livro acabou!!!
    Foram muitas as mulheres que me escreveram comentando a beleza desse livro no Facebook e o quanto elas choraram com a leitura, e sim eu fui mais uma ...chorei muito, porque há temas humanos e coisas que nós passamos de uma forma ou de outra, mas em especial - em certas partes me vi naquelas linhas - minha longa espera, e minha vida nas mãos de outros, e o muito pouco que posso fazer nesse momento, além de esperar !!!!
    A Cidade do Sol (Cabul) ou A Thousand Splendid Suns - fala de duas vidas aparentemente diferentes e sem ligação que durante a invasão russa do Afeganistão até o período da chegada dos Talibãs irão se encontrar. Mariam e Laila são as protagonistas desta história, com vidas completamente diferentes e que por obra do destino acabam por viver uma vida igual. O livro apresenta um excelente relato histórico desde a década de 70 até os dias atuais sobre o Afeganistão e tudo que a população viveu.
   A riqueza de detalhes com que a violência é descrita e a própria vivência da guerra são pertubadoras, e me fez pensar em quão miserável se tornou a vida daquelas pessoas ou de nossas personagens, e ao mesmo tempo como a poesia é capaz de estar presente em meio as vidas e situações mais difícies e a esperança prevalece até o final. É um livro capaz de inspirar as pessoas das mais diversas maneiras, e de nos trazer a uma realidade dura e cinza, muitas vezes de ser imaginada pra pessoas que nasceram eviveram em países com o Brasil, em que a vida mesmo na dificuldade tem sempre um quê de festa e de celebração.
   Através desse livro o autor quis mostrar um pouco do que é a vida dos refugiados, seja do Afeganistão ou outros países, que são forçados a deixar seu país, seu lar e tem sua vida familiar e social dilaceradas pelas guerras. Fica a dica pra quem quiser conhecer o trabalho da UNHCR com os refugiados - http://www.UNrefugees. org

   Eu me despeço com uma dos trechos que me marcou - 

"Para matar o tempo, Laila consertou a tela da porta, já que "Babi" parecia ter esquecido. Tirou os livros dele ta estante, limpou tudo e os arrumou de volta em ordem alfabética. Foi até a rua das Galinhas com Hasina, Giti e a mãe de Giti, Nila que era costureira e, às vezes, vinha costurar com "Mammy". Foi nessa semana que Laila se convenceu de uma verdade: de todas as dificuldades que uma pessoa tem de enfrentar, mais sofrida é, sem dúvida, o simples ato de esperar."

domingo, 27 de maio de 2012

Koshari - Receita


Kushari, também koshary, kosheri ou koshari, (Árabe Egípcio: كشرى, [ˈkoʃæɾi]) é um prato Egípcio feito com arroz, lentilhas, grão de bico e macarrão. Sua cobertura é feita com molho de tomate, molho de alho e cebola frita.
Kushari é um prato vegetariano muito popular no Egito. É uma comida barata servida em barracas de beira de estrada ou em restaurantes em todo o país, sendo muito comum os restaurantes que servem apenas Kolshary, como: Abou Tarek, Khoshari al-Tahrir,etc. (fonte: wikipédia)

Receita


Vou postar uma receita de Koshari, não é extamente tradicional, porque segundo meu marido e minha sogra eu esqueci de fritar e colocar aquele macarrão cabelo de anjo na receita, e também não fiz o tal molho de alho, que a gente encontra nos restaurantes - mas enfim ...na verdade eu juntei 2 receitas que eu sabia e deu certo, pelo menos o sabor ficou igualzinho de lá e minha sogra elogiou - falou que tenho mão boa pra cozinhar! kkkk Daqui a pouco se juntar ela e minha mãe vão me sugerir pra abrir um restaurante - mas aí eu nem ia ser boba ...eu colocava é elas pra cozinhar, porque elas sim - tem o DOM !!! Vamos lá

Ingredientes:
  • 2 xícaras (chá) de arroz ( se achar aquele cateto, acho que fica mais proximo do arroz que eles comem no Egito, porque lá tem do nosso também - mas o Kg é mais caro)
  • 1 xícara (chá) de lentilha
  • 250 g de macarrão ( tubinho, padre-nosso, espaguete )
  • 250 g de grão de bico
  • 1 colher (sopa) de extrato de tomate
  • 1/2 cebola picada (quadradinho)
  • 1 dente de alho (espremido)
  • 5 xícaras (chá) de água
  • Sal em pequena quantidade
  • Pimenta a gosto
  • 1/2 limão
Modo de Fazer:

O grão-de-bico eu deixo de molho de um dia pro outro e depois cozinho em panela de pressão uns 15 min pra ele ficar firme. Depois eu escorro a água e tiro aquela pelinha dele ....um por um, a gente faz isso por achar que isso não o deixa indigesto. Aí a parte eu tempero com sal, pimenta - eu usei pimenta calabresa - mas pode ser a do seu gosto e a quantidade também e coloquei o suco do 1/2 limão. Reserve!

O Macarrão faça da forma tradicional colocando água pra ferver, acrescente sal e óleo e cozinhe pra ficar al dente ...uns 9 minutos! Escorra a água e coloque azeite - Reserve!

A Lentilha você pode deixar 1/2 hora de molho em água e o arroz eu deixei também + ou - isso , lavei e escorri.

Em outra panela refogue em oleo a meia cebola , +  o dente de alho espremido, até dourar. Acrescente as 5 xícaras de água em temperatura ambiente, mais a colher de molho de tomate, o sal , mexa tudo e acrescente a lentilha - deixando cozinhar por 25 min. Aí acrescente o arroz e deixe + 25 minutos. Se quando a água secar você achar que o arroz ainda está duro ..acrescente um pouquinho mais de água quente pra terminar de chegar. Reserve.

MOLHO:

  • 500 g de extrato de tomate
  • 1 1/2 chícara (chá) de água
  • 1/2 cebola
  • 5 dentes de alho
  • 1 colher de sopa bem cheia de vinagre branco
  • Sal, cominho em pó, louro (usei o de folha mesmo) e pimenta síria ( eu uso essa porque já tem canela e não é ardida) - mas pode ser a pimenta da sua preferência e canela.
Mode de Fazer:

Refogo em óleo a cebola picada + o alho e aí quando estiver dourado coloco o vinagre, mexo e coloco a água, mexo de novo e então coloco o molho e os temperos. Eu caprichei mais no sal e nos temperos do molho, mas fique atenta pra não exagerar, porque senão na hora que juntar todos os ingredientes pode salgar ...capriche no molho e ponha pouco sal nas outras coisas. Deixe apurar com a tampa meio aberta por 25 minutos.

Cebola Palha -

Peguei 1 cebola bem grande e outra pequena ... e ralei no ralador naquele ralo grosso, igual a gente usava antigamente pra fazer batata palha. a cebola solta água ...mas não tem problema. Você vai chorar hores, mas é bom que já lava a alma !!! Aí coloca numa frigideira uma quantidade boa de óleo pra deixar a cebola nadando, espera ficar muitooooooooo quente e ai coloca essa cebola raladinha pra fritar ..quando estiver ficando marrom tira e coloca em muito papel toalha pra absorver e secar!!!


Montagem:

Eu gosto da idéia de servir em combuquinhas, potinhos ou mesmo num prato fundo - aí eu coloco umas 2 ou 3 colheres do arroz com a lentilha, + umas 2 ou 3 do macarrão, + 2 ou 3 de grão de bico - misturo tudo e aí coloco o molho por cima de forma que cubra tudo e umedeca bem - mas sem tornar o kolshary uma sopa e pra finalizar coloco a cebola fritinha... que é o que mais me faz amar esse prato egípcio! :P

Haaaaaaa eu fiz uma saladinha de pepino com tomate pra acompanhar - mas só o Kolshari em si sustenta de mais ... E o melhor de tudo ...é egípcio e é um prato vegano - da pra agradar a gregos e troianos!!! Agora só falta você tentar :)


Aqui vai o link de um vídeo em que eu me basei pra fazer a receita !!! Bom apetite !!!